Eis que chegamos ao Santuário das Borboletas e depois de nos desembrulharmos e sairmos do matatu, demos por nós no meio do nada, em frente a um portão, sem qualquer indicação. Entramos! E depois de muito andar sem ver borboleta nenhuma, vemos aproximar-se um jipe. Quando perguntamos pelas borboletas o condutor desfez-se em desculpas e explicou-nos que o santuário fechou há.... e reparem bem... nem um, nem dois, nem mesmo três... mas cinco anos. A coisa não existe há cinco anos! E ainda ninguem se lembrou de a retirar dos mapas e dos guias turísticos! Ora bem, sem borboletas à vista e no meio de nenhures, valeu-nos a boleia do Richard que se ofereceu para nos levar ao cruzameento no centro de Karen e chamou um taxista para nos andar a passear pelo distrito, o resto da manhã, por um preço amigo. (O Richard é o cientista das borboletas, que estuda espécies de borboletas africanas e que teve de desistir de ter uma parte aberta ao público porque o estado lhe quis cobrar uma fortuna... enfim!)
Dali abalamos então para o Centro das Girafas. É um lugar engraçado, feito de maneira a que as pessoas possam acariciar e alimentar os animais ao mesmo tempo que observam o seu habitat. Eu achei tudo muito bem, mas nada de tocar no bicho. É maior que eu e eu tenho muito respeitinho por bicharada com mais de 1,70. O Centro tem também uma esplanada simpática de onde se podem ver os animais e vários trilhos pela floresta para quem os quiser ver mesmo de perto. Ora está claro, que eu não podia ter ficado quietinha a beber um sumito natural e a ver as girafas a uma distancia segura. Claro que não! Podia lá ser? Lá nos metemos cheias de entusiamo pelo trilho e lá fomos fotografando o que nos aparecia pelo caminho até que nos perdemos... é verdade. Aquilo era mais um labiribnto de trilhos do que outra coisa e nós, entretidas a tirar fotos aos bichinhos, ao mesmo tempo que tentavamos evitar cobras e outros bichos menos simpáticos, quando demos conta não faziamos a mínima ideia de onde estávamos nem de como sair dali e o calor começava a apertar. E foi então que os arbustos se começaram a mexer e as folhas secas a fazer barulho e eu com o coração aos saltos e a máquina apontada e focada vejo uma girafa descomunal a vir na minha direcção. Ora eu sei que o bicho só come verdagens, mas convenhamos que se ela, sei lá, tropeçasse em mim, era capaz de causar alguns danos. Além disso havia montes de avisos para se manter uma distância de 15m das girafas o que é difícil quando nós nos tentamos afastar e elas continuam a aproximar-se. A minha colega tinha desaparecido aos gritos e eu lá tentei com grande dificuldade manter a girafa à distância recomendada. Quando finalmente encontro a Julie, olho para trás e vejo a desavergonhada da bicha a insistir na aproximação e nisto volto a ouvir gritos, viro-me e vejo outra girafa a sair dos arbustos. Entaladas entre duas girafas enormes no meio de um trilho estreito com uma colega a gritar, só me restava aproveitar o momento para tirar fotografias. E foi o que fiz. Consegui tirar belos grandes planos sem zoom e no meio da emoção, já em fuga para a saída, porque finalmente tinhamos dado com o trilho certo, eis que vejo A BORBOLETA. Parecia que estava ali de asas abertas só à minha espera para a fotografar. É claro que o facto de estar a ser perseguida por duas girafas não me deixou focar a borboleta tão bem quanto gostaria.
E eis que, já quase a sair do trilho chega a terceira girafa... foi um bocadinho exagerado. Eu naquela altura já nem as podia ver e a minha colega tinha-se evaporado. Guardei a máquina fotográfica para andar mais ligeira e saí dali para fora. Escusado será dizer que quando nos vimos em segurança muito nos rimos do encontro com as girafas e depois fomos a outros sítios e fizemos compras e tudo mas sobre isso já não há nada para contar.
Dali abalamos então para o Centro das Girafas. É um lugar engraçado, feito de maneira a que as pessoas possam acariciar e alimentar os animais ao mesmo tempo que observam o seu habitat. Eu achei tudo muito bem, mas nada de tocar no bicho. É maior que eu e eu tenho muito respeitinho por bicharada com mais de 1,70. O Centro tem também uma esplanada simpática de onde se podem ver os animais e vários trilhos pela floresta para quem os quiser ver mesmo de perto. Ora está claro, que eu não podia ter ficado quietinha a beber um sumito natural e a ver as girafas a uma distancia segura. Claro que não! Podia lá ser? Lá nos metemos cheias de entusiamo pelo trilho e lá fomos fotografando o que nos aparecia pelo caminho até que nos perdemos... é verdade. Aquilo era mais um labiribnto de trilhos do que outra coisa e nós, entretidas a tirar fotos aos bichinhos, ao mesmo tempo que tentavamos evitar cobras e outros bichos menos simpáticos, quando demos conta não faziamos a mínima ideia de onde estávamos nem de como sair dali e o calor começava a apertar. E foi então que os arbustos se começaram a mexer e as folhas secas a fazer barulho e eu com o coração aos saltos e a máquina apontada e focada vejo uma girafa descomunal a vir na minha direcção. Ora eu sei que o bicho só come verdagens, mas convenhamos que se ela, sei lá, tropeçasse em mim, era capaz de causar alguns danos. Além disso havia montes de avisos para se manter uma distância de 15m das girafas o que é difícil quando nós nos tentamos afastar e elas continuam a aproximar-se. A minha colega tinha desaparecido aos gritos e eu lá tentei com grande dificuldade manter a girafa à distância recomendada. Quando finalmente encontro a Julie, olho para trás e vejo a desavergonhada da bicha a insistir na aproximação e nisto volto a ouvir gritos, viro-me e vejo outra girafa a sair dos arbustos. Entaladas entre duas girafas enormes no meio de um trilho estreito com uma colega a gritar, só me restava aproveitar o momento para tirar fotografias. E foi o que fiz. Consegui tirar belos grandes planos sem zoom e no meio da emoção, já em fuga para a saída, porque finalmente tinhamos dado com o trilho certo, eis que vejo A BORBOLETA. Parecia que estava ali de asas abertas só à minha espera para a fotografar. É claro que o facto de estar a ser perseguida por duas girafas não me deixou focar a borboleta tão bem quanto gostaria.
E eis que, já quase a sair do trilho chega a terceira girafa... foi um bocadinho exagerado. Eu naquela altura já nem as podia ver e a minha colega tinha-se evaporado. Guardei a máquina fotográfica para andar mais ligeira e saí dali para fora. Escusado será dizer que quando nos vimos em segurança muito nos rimos do encontro com as girafas e depois fomos a outros sítios e fizemos compras e tudo mas sobre isso já não há nada para contar.